A primeira ferrovia no Brasil foi inaugurada em 1854 pelo Imperador Dom Pedro II e possuía uma extensão de 14,5 km, conhecida como Estrada de Ferro de Mauá. Ao longo dos anos as ferrovias passaram por várias expansões e também sofreram com o abandono e o esquecimento. O transporte ferroviário é um dos mais utilizados no mundo e conhecer a sua origem é essencial. Leia sobre a história das ferrovias brasileiras e fique por dentro do assunto.
A história das ferrovias começa no Brasil em 1854 com a inauguração da Estrada de Ferro Mauá, inaugurada por Dom Pedro II, mas concebida graças à genialidade de Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá). Com uma extensão de 14,5 quilômetros, o trecho saia da cidade do Rio de Janeiro até Petrópolis.
A Estrada de Ferro Mauá trouxe integração entre o transporte aquaviário e o ferroviário. Sua operação foi considerada o primeiro transporte intermodal no Brasil. As embarcações atracavam no Porto no fundo da Baía de Guanabara e, então, a carga passava para o transporte ferroviário. Essa ferrovia foi operada pela empresa “Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro Petrópolis”, do Visconde de Mauá.
A evolução das ferrovias continuou no século XX, em 1900 o Brasil expandiu sua extensão da malha ferroviária para 15,316 quilômetros totais. No ano de 1919 o país já possuía 28.128 quilômetros de ferrovias. O Estado de São Paulo foi o que obteve maior expansão, nessa fase ele passou a ter 18 ferrovias, com isso o crescimento industrial e agrícola paulista foi gigantesco (Ministério da Infraestrutura, 2016).
A evolução das locomotivas de mecanismo a vapor para a tração elétrica ocorreu na década de 1920 e posteriormente em 1938 surge a tração diesel-elétrica. Além disso, outras importantes ferrovias foram criadas entre 1900 e os anos 30, são elas:
1903 Estrada de Ferro Vitória a Minas;
1912 Ferrovia Madeira-Mamoré;
1917 Expansão das ferrovias no sul do país ligando os portos de São Francisco do Sul e Paranaguá;
1935 A ligação da cidade de Ourinhos (SP) até Londrina (PR).
Em 1990 se inicia a era da privatização através do Programa Nacional de Desestatização (PND), criado pelo Governo Federal com o objetivo de melhorar os serviços e investimento no setor. Hoje a extensão das ferrovias no país é de 30.485 quilômetros, onde 29 deles são administrados por concessão público privada (ANTF,2018).
O Brasil possui 13 malhas regionais privatizadas, operadas por concessionárias privadas ou empresas públicas de capital aberto como a VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.. As ferrovias privatizadas são:
Ferrovia Tereza Cristina;
Estrada de Ferro Paraná Oeste;
Rumo Malha Norte;
Ferrovia Norte Sul (trama norte);
Ferrovia Norte Sul (trama central);
Estrada de Ferro Vitória a Minas;
Estrada de Ferro Carajás;
MRS;
Rumo Malha Oeste;
Rumo Malha Paulista;
Ferrovia Transnordestina;
Ferrovia Centro-Atlântica; e
Rumo Malha Sul.
No início do ano de 2019 o Governo Federal retomou o plano de privatização. O primeiro passo foi a realização de leilão de concessão da ferrovia Norte-Sul, que liga o município de Estrela D'Oeste (SP) ao município de Porto Nacional (TO), passando por diversos estados brasileiros e que possui extensão total de 1.537 km, a empresa vencedora foi a Rumo Logística, com lance de 2.719 bilhões de reais.
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