O ALIMENTO QUE DEUS NOS DEU - A COLHEITA DO PEQUI - TURMALINA MG
Pequi (Caryocar brasiliense), também chamado de pequizeiro,[1] piqui, pequiá, piquiá, piquiá-bravo, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, pequiá-pedra, pequerim e suari,[2] é uma árvore da família das cariocaráceas nativa do cerrado brasileiro. Seu fruto é muito utilizado na culinária de algumas regiões do país, principalmente no norte de Minas Gerais, estado maior produtor do fruto. Do pequi, é extraído um óleo denominado "azeite" ou "óleo" de pequi". Seus frutos são, também, consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao se roer o fruto, evitando-se nele cravar os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas e no palato. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. O fruto pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.
O fruto pode ser apreciado em variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores. Além de doces e sorvetes.
Na medicina tradicional, suas folhas são usadas para combater o envelhecimento, usadas também no tratamento de gripes, resfriados, doenças inflamatórias, cicatrização de feridas, lesões gástricas, disfunções menstruais, tratamento de doenças oftalmológicas, hepáticas e até mesmo no controle de tumores. Os taninos, especificamente, possuem a capacidade de precipitar proteínas e de sequestrar íons metálicos, principalmente o ferro, essencial ao desenvolvimento de micro-organismos, propiciando um efeito antimicrobiano e antifúngico.
Trilha sonora de Lino Violeiro
https://www.youtube.com/@Linovioleiro.